Equipe do Biotério Central recebe treinamento na Califórnia

Postado por: Adriana Conceicon Guercio

Parte da equipe do Biotério Central da UFMS participou de um treinamento na Universidade da Califórnia, em Irvine (UCI), nos Estados Unidos, em um laboratório de alta contenção biológica. O objetivo foi o aprimoramento das práticas de biossegurança e bioproteção da equipe, fortalecendo a atuação da Universidade em ambientes laboratoriais.

Para a diretora de Cooperação Científica e Tecnológica da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propp), Beatriz Silva, é muito importante que os servidores tenham uma capacitação diferenciada para o biotério porque se trata de uma área extremamente restrita e com normas rigorosas de biossegurança. “É fundamental que a equipe do setor seja altamente capacitada para conduzir pesquisas no interior do laboratório, além de orientar e capacitar os pesquisadores usuários da área”, aponta.

“A Propp entende que é de fundamental importância esse tipo de treinamento e espera-se que esse tipo de capacitação se dê de forma contínua. Esses treinamentos garantirão que as práticas de biossegurança estejam sempre atualizadas, prevenindo falhas operacionais e reduzindo a chance de acidentes ou contaminações”, acrescenta.

A responsável pelo Biotério Central, Telma Bazzano da Silva, explica que os laboratórios e biotérios nos quais ocorre manipulação de patógenos são classificados em relação ao nível de biossegurança de 1 a 4, de acordo com o risco oferecido pelo trabalho realizado na estrutura e, consequentemente, com as barreiras de contenção exigidas, sendo o nível 1 referente ao menor risco e nível 4 ao maior risco. “As estruturas com nível de biossegurança 3 e 4 são consideradas ‘estruturas críticas’, pois permitem o trabalho com patógenos de alto risco para os indivíduos e moderado ou alto risco para a coletividade”, informa.

A UFMS possui, desde 2024, um laboratório de experimentação de alta contenção biológica com nível de biossegurança 3 (NB-3). “Essa estrutura tem como objetivo permitir o desenvolvimento de pesquisas com patógenos de alto risco individual e moderado risco para a coletividade, como a tuberculose, por exemplo”, indica.

A equipe do Biotério Central que participou da formação na Califórnia foi então composta pelos médicos veterinários: Gediendson Ribeiro de Araújo, responsável técnico do laboratório de edição e conservação genética; Maria Paula Ferreira Frazilio, responsável técnica das áreas de experimentação NB-2 e NB-3; e Adriana Conceiçon Guercio Menezes, responsável técnica pela área de criação de modelos animais;  e pelo técnico de laboratório Jonas Magalhães Moreira, que realiza apoio técnico às atividades conduzidas nas áreas de experimentação. Leia a matéria completa aqui.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Servidores do Biotério Central com instrutoras do curso na Universidade da California -Irvine

Compartilhe: