Biotério Central reutiliza 130 litros de água por dia captados dos aparelhos de ar condicionado
Desde maio, o Biotério Central da UFMS capta a água dos aparelhos de ar-condicionado das áreas administrativa, de criação e de experimentação. Atualmente, a Instituição reutiliza 130 litros de água por dia, por meio de oito canos de 100 mm e dois metros de comprimento, para limpeza dos corredores e calçadas e para irrigação do jardim de entrada da unidade de apoio vinculada a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.
Para o diretor de Desenvolvimento Sustentável, Leonardo Chaves de Carvalho, a proposta é uma inspiração por gerar economia para a Universidade e por contribuir com o meio ambiente. “Parabenizamos a equipe do Biotério Central pela excelente iniciativa na captação e reutilização de água dos aparelhos de ar-condicionado. Essa iniciativa é um exemplo brilhante de como atitudes simples podem promover a economia de água e reforçar nosso compromisso institucional com a sustentabilidade. É um orgulho ver projetos como este contribuindo para um futuro mais sustentável”, reflete.
O projeto piloto teve início entre fevereiro e março deste ano, com apenas um cano, para captação de água de dois aparelhos. Com o sucesso da proposta, o setor pretende expandir a iniciativa e implementar o modelo a todos os equipamentos do Biotério Central. Com exceção da área administrativa, as áreas de Criação, Laboratório de Edição e Conservação Genética e Experimentação NB2 precisam manter os splits ligados 24 horas.
De acordo com a responsável técnica do Biotério Central, Telma Bazzano da Silva, o que antes era um desperdício e causava desconforto virou uma questão de sustentabilidade, além de render orgulho para os servidores do local. “O desperdício de água, junto aos danos que esta causava às paredes e calçadas, as deixando com manchas escuras e uma aparência desagradável, nos incomodava”, explica. “Alegra-me muito perceber o resultado da união de uma equipe em prol de uma iniciativa tão nobre. Todos se motivaram e se empenharam desde a discussão da ideia inicial, da viabilização dos materiais, da instalação e pintura dos canos e da realização dos cálculos sobre a economia a ser gerada com essa iniciativa. É muito gratificante saber, na prática, que estamos contribuindo com o meio ambiente e com uma UFMS cada vez mais sustentável. Esperamos inspirar outros setores da UFMS”, revela.
A médica veterinária do Biotério Central, Adriana Guercio, aponta que a economia é de 0,13 m³ por dia, o equivalente a 3,9 m³ por mês. Isto daria algo em torno de R$ 150 mensais. “A expectativa é economizar R$ 1,8 mil em 12 meses. Parece pouco, mas […] o grande impacto é de comportamento. O fato de, ao invés de descartar a água, reutilizá-la é um trabalho de conscientização, porque mostra a importância de tomar pequenas atitudes para evitar desperdícios. Se cada setor tiver essa preocupação, a economia passa a ser mais relevante”, analisa.
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